quinta-feira, 28 de julho de 2011

INVESTINDO PARA A FRUTIFICAÇÃO


O discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual para tornarmos nossos discípulos frutíferos e o ensinarmos a amar

"Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto" (João 15:2)

O ser humano é mutável e mudamos para melhor ou pior. Mas, nós não fomos chamados para a classe dos piores, nós fomos chamados e eleitos para classe que dá fruto permanente. Para isso, devemos cortar os excessos, que são hábitos que precisam ser corrigidos e mudados, como os de linguagem, comportamento, relacionamento, etc. Cortar excessos significa extrair as partes infrutíferas da árvore, e não cortá-la inteira, porque os que menos valem vão valer muito, e os que mais valem vão valer mais ainda, pois ninguém é descartável. Se Jesus não desistiu de nós, não podemos desistir de ninguém.

Temos que ter cuidado ao cortar os galhos, porque existem galhos frutíferos que estão sobre os que não dão frutos e, se você cortar estes sem atenção, corre o risco de também cortar galhos bons.
Para tornarmos nossos discípulos frutíferos devemos ensiná-los a amar, entendendo que o discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual. O amor é um sentimento que se confunde com gostar, que é uma condição necessária, mas não suficiente para permanecer e continuar junto. Só o amor tudo suporta. O amor que Deus nos ensinou, para o mundo é cinismo, mas, para igreja é restauração. Para termos autoridade ao ministrar para quem quer que seja, precisamos dessa saúde emocional e afetiva, amando o próximo, a família, os discípulos, os doze e a igreja. Devemos buscar tudo isso em Deus.

Assim como precisamos de saúde afetiva, também precisamos de saúde espiritual, para ministrar vida espiritual para os discípulos. Para se ter um melhor fluir na própria vida, na vida dos discípulos e das células, para vermos o fruto, temos que estar sempre em oração, leitura bíblica, estudos e em guerra espiritual. Por isso, precisamos de cura em todas essas áreas, e, assim, ministrarmos com segurança.

Para que a árvore frutifique, é preciso crer que ela vai frutificar. Sempre encoraje, incentive, dê motivação, deixe o potencial e a capacidade de seus discípulos em um nível elevado, e o resultado virá nos frutos naturais. Por isso, não devemos desistir de alguém porque é problemático. E, para socorrermos os nossos discípulos, precisamos fazer um investimento de fé. Ninguém é descartável, lembre-se que Jesus fala em várias partes da Bíblia que Ele não veio chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento (Mc 2:17).

Deus está nos tratando. Está escrito em Romanos 11:17-18 que "se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti". Por isso, temos que cuidar dos nossos discípulos, tratá-los e alimentá-los, para que os frutos apareçam. Deus é o grande Restaurador de seiva, como está escrito em Jó 14:7-9 "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova".

quarta-feira, 20 de julho de 2011

JESUS O MAIOR EXEMPLO DE AMOR


Paulo descreveu em 1 Coríntios 1.18 o seguinte: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”.  Na versão de David H. Stern está escrito: “Porque a mensagem da estaca de execução é insensatez para os que estão no processo de destruição, mas para nós, que estamos no processo de salvação, é o poder de Deus”.  O mundo não consegue entender o que significa o perdão, o amor, a graça de Deus. O amor do Pai celestial é incondicional, não tendo prova maior desse amor do que a entrega que Ele fez, dando o único Filho à morte, Jesus Cristo, em favor de todos nós, pecadores, carentes da glória Dele (Rm 3.23). A Palavra é bem clara quando descreve que todos, não um ou outro, mas que todos necessitam da glória, do perdão do Pai celestial. Somos maus, mas ele é incondicionalmente amoroso para nos fazer o bem. E Jesus, Seu filho, pôde demonstrar essa verdade em todos os seus atos, até nos momentos em que precisou repreender. 
Jesus foi o exemplo maior para a humanidade em todos os aspectos! Ele se fez o exemplo. Não há nada que Jesus tenha deixado de ser e fazer que possamos apontar ou destacar. Ele foi perfeito em todos os caminhos que percorreu. Ele foi e continua sendo a representação do Reino e da Palavra de Deus encarnada para a humanidade. Tanto os que conviveram com Ele, quanto os que vivem os dias pós sua morte e ressurreição, por meio do legado deixado por Ele, puderam e podem enxergar essa verdade. Jesus pregou, falou, mas Ele agiu. Podemos perceber em várias partes do Evangelho que às vezes as palavras eram desnecessárias para Ele, porque o silêncio foi transformado em ações de amor, de misericórdia, de compaixão. Um servo atento certamente pôde aprender com Jesus por meio de uma simples observação. Ser como Jesus é o nosso objetivo, é a nossa meta maior de vida, mais do que sermos ou fazermos algo significativo para esse mundo, a primícia deve ser seguir os passos do Mestre, sendo imitadores de Seu caráter e Obra: “[...] até que todos cheguemos à unidade implicada pela confiança e pelo conhecimento do Filho de Deus, e à plena virilidade, segundo o padrão de maturidade estabelecido pela perfeição do Messias”. Portanto, ameis uns aos outros, sendo este o maior de todos os mandamentos descrito por Jesus, durante toda a sua caminhada. Essa reflexão deve, ou pelo menos, deveria ser uma constante em nosso dia a dia, principalmente quando nos deparamos com um mundo que caminha no sentido contrário dos padrões e dos ensinamentos estabelecidos por Deus como sendo o caminho certo para se estar. 

Se inspire no exemplo de Jesus e abençoe quem está perto de você! Deus vai lhe mostrar a forma de alcançar, deixe-se ser usado por meio dos seus dons e talentos, e que a glória de Deus, o perfume de Cristo sejam vistos e sentidos através de nós!

Deus os abençoe!

Jesus ama, quando todos odeiam. Ele perdoa, quando todos condenam. Ele abençoa, quando todos amaldiçoam. Ele traz vida, quando todos incitam a morte. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A VIDEIRA E OS RAMOS

Extraído do livro “Como ser crente em um mundo de descrentes” – John MacArthur Jr.



A videira é a fonte e sustentação da vida para os ramos, e os ramos têm de estar ligados à videira para sobreviver e dar frutos. Jesus, é claro, é a Videira, e os ramos são as pessoas. Enquanto que é óbvio que os ramos produtivos representam os verdadeiros cristãos, a identidade dos ramos infrutíferos é questionável. Alguns comentaristas dizem que os ramos estéreis são cristãos que não dão frutos espirituais. Outros acreditam que eles sejam os não-crentes. Como sempre, nós devemos olhar para o contexto para obter a melhor resposta.


1. Cristo é a Videira Verdadeira
Jesus não estava apresentando uma idéia nova ao usar a metáfora da videira e seus ramos. No Antigo Testamento, a vinha de Deus era o povo de Israel (Isaías 5). Ele os usou para realizar o seu propósito no mundo e abençoou aqueles ligados a Ele.
Deus tinha feito tudo para criar um ambiente produtivo, ainda assim Israel permaneceu estéril. Então ele removeu os seus muros e a deixou desprotegida. Nações estrangeiras calcaram aos pés a nação e a deixaram devastada. Israel não era mais a vinha de Deus; ela havia perdido seu privilégio.
Agora foi revelada a nova Videira. Os frutos e as bênçãos vêm através de uma conexão espiritual com Jesus Cristo, a verdadeira videira. Nas Escrituras, a palavra verdade é usada muitas vezes para descrever o que é eterno, celestial e divino. Israel era imperfeito, mas Jesus é perfeito; Israel era o tipo, Jesus é a realidade.

2. O Pai é o Agricultor
Os discípulos conheciam o papel do vinhateiro. Depois que uma vinha é plantada, o vinhateiro tem dois trabalhos. Primeiro, ele corta os ramos sem frutos que tiram a seiva dos ramos produtivos. Se a seiva for desperdiçada a planta irá produzir menos frutos. Então, constantemente ele apara os brotos dos ramos frutíferos para que toda a seiva seja concentrada na produção de frutos. Jesus aplica essas atividades ao reino espiritual: “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15.2).
O Pai poda os ramos produtivos para que eles possam dar mais frutos. Nós sabemos que esses galhos representam os cristãos, porque somente cristãos podem dar frutos. A poda não é feita apenas uma vez - é um processo constante. Depois de uma poda contínua, um ramo produz muito fruto. “Nisso é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (Jo 15.8).

3. O Pai Remove os Ramos Infrutíferos
Tanto os ramos produtivos como os improdutivos crescem rapidamente e o vinhateiro deve podar cuidadosamente tanto um como outro. Se deseja uma grande quantidade de frutos ele deve remover os ramos infrutíferos bem como os brotos que crescem nos ramos produtivos.
Aqueles que são removidos apenas parecem estar ligados a Cristo. Eles não residem verdadeiramente na videira. Como Judas, eles nunca foram realmente salvos. A certa altura, o Pai os remove para preservar a vida e frutificação dos outros ramos.

            Produzir frutos é a essência da vida cristã. Efésios 2.10 diz: “... somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. O fruto da salvação são as boas obras. Tiago 2.17 explica a estrita relação entre fé e obras: “ ... a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. Se a fé salvadora é legítima, ela produz frutos. Isso não quer dizer que as obras salvem alguém, mas as obras são evidência de que a fé que a produziu é verdadeira.


4. O Pai poda os Ramos Produtivos
Jesus disse aos seus discípulos: “ ... todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15.2). O Vinhateiro poda todos os ramos produtivos, assim eles irão produzir muito fruto.
O Pai remove os pecados e as coisas supérfluas que limitam a nossa maior frutificação. Uma das melhores maneiras de nos limpar é permitir que sofrimentos e problemas entrem na nossa vida. Isso às vezes dói e ficamos pensando se ele sabe o que está fazendo. Pode parecer que você é o único ramo que está sendo podado enquanto outros ramos têm mais necessidade. Mas o Vinhateiro sabe o que está fazendo.
Durante qualquer época de poda, nós podemos ter certeza de que Deus se preocupa conosco e nos quer produzindo muitos frutos. Ele quer nos livrar dos brotos que drenam nossa vida e energia. Ele continua com seus cuidados ao longo da nossa vida para nos manter espiritualmente sadios e produtivos.
A poda pode ser dolorosa, mas o resultado - a santidade - bem vale o processo: “... eles [nossos pais terrenos] nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12.10).



Conclusão:

Não há dúvida de que o processo de poda nos ajuda a dar mais frutos. Se não houver fruto na sua vida - se não houver uma genuína conexão com Jesus Cristo - você está correndo o perigo de ser cortado e lançado no fogo do inferno. Se existem frutos em sua vida, você pode se alegrar quando Deus usa o podão da aflição para fazê-lo mais eficaz e você pode se alegrar de que a meta final do Vinhateiro é que você produza muito fruto.
Você está ciente do propósito do Pai em podar você? Você sabe o que está acontecendo em sua vida quando você tem problemas? O propósito de Deus na poda é para que você dê mais fruto. Você é um ramo frutífero - um verdadeiro crente? Ou você está apenas superficialmente pendurado em Cristo? Se assim for, você está em grande perigo de inferno porque algum dia o Pai vai removê-lo. Espero que você saiba que a sua única fonte de vida é a videira verdadeira, que é Jesus Cristo.

TODO 2º DOMINGO DO MÊS

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