O versículo 14 de
Jó 11 diz: “Se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar
na tua tenda a injustiça.” Não permitires habitar a injustiça, nós queremos
ver a nossa terra curada.
2 Crônicas 7.14
termina dizendo: “E curareis a tua terra”, mas para que essa cura possa
se manifestar, precisamos lançar para longe a iniquidade. Iniquidade é a fonte,
a estrutura mais maligna, mais perversa que existe. A iniquidade é o estilo de
vida de Satanás e dos seus demônios. A iniquidade é tudo o que é contra a
Palavra do Senhor, que se levanta contra a verdade, iniquidade é tudo aquilo
que foi gerado não por Deus, mas pelas entranhas do diabo, que veio para matar,
roubar e destruir. Queremos ver nossa terra contemplando a família como
família, queremos ver cada criança que foi gerada tendo o direito de nascer, as
únicas pessoas que são favoráveis ao aborto são aquelas que já nasceram.
O homem,
a mulher que teme a Deus fala a linguagem de Deus e defende os princípios e
valores morais e políticos do Reino de Deus. Eles lutam pela vida, pela família
e pelo casamento, pela liberdade, pela igualdade e pela justiça social. O ser
humano vive pelo fôlego de vida de Deus, soprado em suas narinas (Gênesis 2.7)
e, por intermédio de Jesus, ele recebe a vida eterna com Deus (João 3.36). “Somente
a Deus cabe dar e tirar a vida; é ele quem faz descer à sepultura e faz tornar
a subir dela” (1 Samuel 2.6).
Como povo de Deus
temos que lutar pelos valores de Cristo e agir como cristãos. O exemplo somos
nós. Não adianta fazer belos discursos se a vida não condiz com as palavras ditas.
O crente é a Bíblia que o ímpio lê. Não
são poucos os que dizem ser “povo de Deus” ou dirigem o povo de Deus, e
têm uma vida que envergonha o Evangelho. Desejemos ver nos púlpitos das igrejas
homens e mulheres que possam realmente falar assim: “Sede meus imitadores
como eu sou de Cristo”. Gente imperfeita, que erra, se arrepende, perde
perdão, perdoa, muda de vida, segue e obedece somente ao Deus perfeito. Gente
que ama verdadeiramente, que luta pela causa de Cristo. A cobrança precisa
começar em nós, na nossa casa. Tanto a nossa residência quanto a nossa igreja
não podem ser habitação da injustiça. “Crê no Senhor Jesus e serás salvo
você e a tua casa.” Peçamos a Deus que nos ajude a sermos justos. Peçamos a
Deus por aquele que estiver na Presidência da República, para governar o nosso
país, que sobre essa pessoa possa existir o temor do Senhor, para que a
iniquidade não faça morada no Palácio da Alvorada. Você pode dizer: “Mas
essa pessoa não é convertida a Cristo”.
Querido, saiba que Deus pode usar
quem Ele quiser, como usou a mula de Balaão para falar. Não entendemos muitas
coisas, mas não estamos aqui para entender, e sim para confiar no Senhor. Esse
é o nosso papel enquanto cidadãos do Reino. Não podemos desistir de clamar pelo
nosso país. Não podemos desanimar, mesmo diante das circunstâncias, de tantos
erros, de tanta corrupção. Acreditemos que podemos viver o céu na terra sim.
Deus tem um propósito para o povo brasileiro, tem um propósito para Igreja Dele
no Brasil, e esses propósitos passam pelas decisões e pelas nossas escolhas
também. E se cumprirmos o que já lemos nos versos 13 e 14, “se dispuseres o coração
e estenderes as mãos para Deus, se lançares para longe a iniquidade da tua mão,
e não permitires habitar na tua tenda a injustiça”, veja o que acontecerá,
verso 15: “Então, levantarás o rosto sem mácula (sem mancha, sem
hipocrisia), estarás seguro e não temerás.” É essa confiança que podemos
ter.