quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ÁGUAS AMARGAS


No versículo 23, de Êxodo 15, há uma expressão que eu gosto muito: “Afinal chegaram!” Mas chegaram aonde? “À Mara”. Era como que um oásis. Um grande poço, mais que um poço, era um lago grande. Imagine a alegria do povo ao ver a água, pois a sede não é suportada por ninguém: ricos, pobres, sábios, ignorantes, feios, bonitos, jovens, velhos, todos sentem sede. Depois de três dias sem água, avistaram um lago, “todavia, não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas.” Uma decepção, as águas eram amargas, eram intragáveis, não serviam para beber. A decepção tomou conta daquela gente. Imagine esperar por algo necessário e quando se está há um passo de colocar as mãos naquilo que tanto desejou, há um impedimento, o que parece ser não é, consegue entender? Havia água, mas não para o consumo daquele povo. Um marco de decepção, um sonho desfeito. Era água, era aquilo que eles precisavam, era aquilo que eles queriam, era aquilo que eles necessitavam, aspiravam, ali estava a sobrevivência deles, mas aquelas águas não serviam, elas eram amargas. No verso 24 diz: “E o povo murmurou.” Diante de uma decepção normalmente as pessoas murmuram. O povo começou a murmurar contra Moisés que era o líder. E temos aprendido que murmurar significa também dizer a Deus: “Se eu estivesse no lugar no Senhor faria diferente”. Facilmente se esqueceram que o mar Vermelho havia sido aberto, e começaram a falar: “Nós vamos morrer aqui. Você não foi capaz, você errou tudo, você nos conduziu pelo caminho errado, o que haveremos de beber?” Esqueceram também do livramento do Egito, que não estavam mais como escravos. Mas mesmo em meio a tanta murmuração, Deus não os abandonou, e no verso 25 encontramos a solução para as águas amargas: “Então, Moisés clamou ao Senhor”, buscou ao Senhor e o Senhor lhe mostrou uma árvore. O Senhor não mostrou outro oásis. O Senhor não mostrou outro lago. O Senhor não mostrou outra fonte. As águas eram as mesmas, porém o Senhor transforma todas as coisas. Diz a Palavra que o Senhor mostrou uma árvore. Uma árvore? Mas o povo não queria sombra, não queria uma árvore, contudo “o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces.” Não era uma coisa inconsequente lançar uma árvore nas águas. Mas a pergunta é: Como as águas amargas ficaram doces? Isso é impossível, irracional, mas Deus é um Deus de milagres. Aquilo que é impossível para os homens é possível para o Senhor. Aquilo que para os homens é apenas decepção, para Deus é uma oportunidade de manifestar-se. A tradução literal desta palavra “árvore” no texto bíblico, não é árvore com tronco, cheia de galhos e folhas. A tradução literal seria um madeiro, e Moisés tomou aquele madeiro e jogou-o na água, e quando ele lançou aquele madeiro na água, que era amarga, a água icou doce. Querido, Deus tem apenas uma resposta para todos os problemas do homem e essa resposta é Jesus. Esse madeiro é o símbolo da cruz de Jesus. Em toda a decepção, em todo o sonho frustrado, em toda a aspiração que não se concretiza, em toda a amargura da vida, quando você lança a cruz o milagre acontece. É um milagre que as pessoas não entendem, porque está além da compreensão, dos limites humanos. As águas eram amargas e tornaram-se doces quando a cruz foi colocada. No versículo 27 está escrito: “Então chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas.” Depois de saírem de Mara, daquele lugar em que as águas amargas se tornaram doces, eles chegaram a um lugar onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas.

Pr. Márcio (Lagoinha)

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