Muitos não entendem o que Jesus quis dizer quando falou sobre ter fé como grão de mostarda; saem por aí dizendo que se você tivesse um “grãozinho” de fé já veria milagres acontecendo, e que se você não está experimentando nada, é porque não tem fé nenhuma. Mas o Mestre não seria incoerente, afirmando em um momento que uma pequenina fé como um grão de mostarda resolve tudo, para logo a seguir repreender seus discípulos por terem uma fé pequena. De modo algum!
Então, o quê, de fato, Jesus estava ensinando? Vejamos o texto em que se encontra o registro destas suas palavras:
“Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.” – (Lucas 17.5,6)
Tudo começou com um pedido dos apóstolos por uma fé maior. O interesse deles é pela questão do crescimento da fé. Jesus havia ensinado algo sobre a prática do perdão que lhes parecia impossível de se viver; então, como que dizendo que o nível de fé deles não alcançava este ensino, pedem mais fé para poder perdoar como o Senhor quer. E é exatamente nesta hora e contexto que Jesus lhes responde: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda”… Repare que Ele não disse fé “do TAMANHO”, mas falou claramente: “COMO” (apesar de a NVI ter erroneamente traduzido este versículo desta forma). Na verdade o Senhor ensinava sobre a semelhança entre a fé e uma semente e não sobre o tamanho da fé.
E que semelhança pode haver entre um e outro? Enxergue o paralelo que Jesus estabeleceu: os discípulos estão olhando para sua própria fé e vendo-a tão pequenina que não alcança o nível do ensino do Mestre; então reconhecem que sua pequena fé precisa crescer. Mas como fazer crescer a fé? Pedem a Jesus que faça sua fé aumentar, só que Ele não faz nada pela fé deles; Ele simplesmente ensina-os que a responsabilidade de aumentar a fé não era de Deus, mas deles mesmo! E então ensina-os como faze-lo: usando a lei de semeadura e ceifa.
Se você tem um grão de mostarda, mas reconhece que ele não é suficiente para o que você precisa, e quer aumentar seu estoque de mostarda, o que deve fazer? Plantar para que possa colher mais. Toda semente plantada se multiplica; e se o plantio for se repetindo, a mostarda irá multiplicando-se! Assim é com a fé. Não importa se o que você tem é pouco, você pode aumentar, fazer crescer sua fé. Não adianta orar para que Cristo o faça, pois Ele não vai fazer; já não fez pelos apóstolos para ensinar que é responsabilidade nossa, e não fará por nós. Há orações que Deus jamais responderá, uma vez que já tenha dado toda instrução em sua Palavra para resolvermos o problema.
Para que nossa fé cresça, temos que SEMEÁ-LA. E a forma pela qual se semeia a fé é mediante seu exercício; quando usamos a fé que temos em uma necessidade específica, e vemos a intervenção de Deus, colhemos mais fé. Pois à medida que a usamos, e vemos os resultados, ela se fortalece e assim vai crescendo até que possa chegar ao ponto de transportar não somente amoreiras, como também montes!
Precisamos aprender a fazer crescer a nossa fé. Como diz a Escritura: “a justiça de Deus se revela de fé em fé” (Rm 1.17). Poderíamos exemplificar esta verdade dizendo que a vida de fé é como galgar uma escada, degrau após degrau. Há diferentes níveis de fé e devemos crescer neles. O Senhor Jesus mencionou os diferentes níveis de fé ao elogiar a “grande fé” de alguns (aquele centurião romano que tinha um servo enfermo e também aquela mulher cananéia cuja filha encontrava-se endemoninhada) e ao repreender a “pequena fé” de outros, como por exemplo, os próprios discípulos. Deus não quer que sua fé seja sempre pequena, mas que cresça. Há um crescimento na fé; a Bíblia diz que a fé dos tessalonicenses “crescia muitíssimo” (2 Ts 1.3).
::Luciano Subirá
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Deixe Deus aumentar sua força
Faz forte ao cansado (e fraco) e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor (fazendo sua força multiplicar-se e abundar). ISAÍAS 40.29
Quando sinto que começo a ficar cansada, busco o Senhor. Tenho aprendido que é melhor
manter boas condições regularmente do que esperar até que uma crise ocorra e, então, tentar reparar o prejuízo. É sábio não usar tudo que você tem e esgotar totalmente seus recursos, sejam eles físicos, mentais, emocionais ou espirituais. É fácil ficar exausto com excesso de trabalho ou simplesmente viver irritado e frustrado com seus problemas, especialmente quando seu foco está neles, em vez de manter seus olhos no Senhor. Não se apóie em si mesmo ou em sua própria força e capacidade. Deus prometeu prover a força, a energia e o poder de que você precisa para prosseguir. Assim, aprenda a relaxar mais e permitir que o Senhor restaure sua vida
antes que você se esgote totalmente. Separe um momento diariamente para passar tempo de qualidade com Jesus.
::J MEYER
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
A IMPORTÂNCIA DE DARMOS FRUTOS
1.Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. 2.Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 3. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
João 15.1-3
A palavra de Deus acima citada retrata uma situação quando Israel a vinha de Deus foi retirada do Egito (Salmos 80. 8-16), não dando fruto, mais deu uvas bravas (Isaias 5,2). Sendo assim Cristo passa a se apresentar como a videira. E todos que pretendem a dar frutos precisam estar em Cristo. O ensinamento aqui é que para darmos frutos aceitáveis a Deus precisamos estar em íntima comunhão com Ele.
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Quando falamos em fruto podemos logo pensar na situação de estarmos ganhando almas e mais almas para o reino de Deus. Mas, se pararmos para refletir o vocábulo grego “karpos – fruto” que aparece no trecho de João 15.2-16 veremos que oito vezes é citado o termo “karpos - fruto” nos versículos: 2, 4, 5, 8, 16. Isso nos mostra o quanto Cristo está dando a ênfase neste capitulo 15 para que o crente venha a produzir frutos.
O fruto que podemos entender aqui, necessita passar por Cristo e estar em Cristo, ou seja, há uma grande necessidade do cristão permanecer intimamente ligado com a Videira para que o real e verdadeiro supra sumo do fruto apareça. Quando este processo místico ocorre revela a essência que provém do âmago do Senhor Jesus a videira verdadeira.
O verdadeiro fruto que Cristo quer que apareça em nossas vidas é o “Amor”. Conforme o texto de Lucas 3:10-14 “E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.”
Assim como o texto a seguir expressa a ordenança de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo a videira verdadeira. Fp 1:9-11 “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios do fruto de justiça, que é por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”.
Este é o fruto que, primeiramente, os cristãos têm de manifestar como prova de arrependimento sincero. A partir dessa visão podemos entender que só ganhar almas não garante que estamos produzindo o verdadeiro fruto da videira. É necessário compreender que a natureza e as características da videira precisam aparecer nos ramos. Assim sendo veremos que a seiva que alimenta a videira produz fruto agradável para louvor do Lavrador. O bom fruto atrai as pessoas e, tomando-o, recebem a vida de Cristo. Esse é o fruto que deve permanecer.
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