Isaías 6:1-9
Esta foi uma maravilhosa visão do profeta Isaías, no ano que morreu o rei Uzias. Ele viu o Senhor assentado num alto e sublime trono. Viu o Seu séquito angélico, que O servia com devoção, respeito e trabalho. Ouviu das preocupações do céu com o homem perdido - "a quem enviarei e quem há de ir por nós?"
Deus sempre se preocupou com o homem, desde a criação. Criou-o com esmero, perfeição, espiritual e com capacidade de escolher por si próprio. Preocupou-se com ele, quando ele entrou em pecado e rebelião; preocupou-se com ele, sacrificando animais e vestindo-o com suas peles; preocupou-se com ele, impedindo-o de comer da árvore da vida (depois de pecar)... Foi um nunca mais acabar de cuidados com o homem.
No texto de hoje, Deus preocupou-se em arranjar um arauto de "boas novas", com capacidades morais e espirituais para essa obra. Foi preciso purificar e santificar Isaías, para que este pudesse ir e anunciar.
Esta visão de Isaías teve um alto preço:
Isaías viu a glória do Senhor, sentindo que nada era, além de um verme de lábios impuros
Isaías reconheceu a sua miséria e incapacidade para a obra
o anjo do Senhor purificou seus lábios e vida, com uma brasa viva, tirada do altar do Senhor
a brasa queimou os lábios de Isaías e ele, então, foi capacitado
Pago este preço, Isaías podia dizer: - "eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim". Estou pronto, Senhor. "Eu quero fazer o que queres, Senhor, fá-lo-ei sustentado por Ti. Quero dizer o que queres, Senhor, que o servo Teu deva dizer" (298 C.C.).
E nós, que estamos fazendo? O rei Uzias já morreu. Ficámos pobres, doentes, afectados pelos cataclismos da vida. Que faremos? Desistir? Ficar desanimados? Entregarmo-nos ao desalento? De maneira nenhuma! Procuremos ver o Senhor, ter uma visão do céu, a que preço for, e continuemos revestidos do Seu poder e graça, anunciando ao mundo que há vida, há vida em Jesus, vida que nunca acaba.
Deixemos Deus ocupar o nosso coração, purificar-nos de todo o pecado e continuemos a pagar o preço, mas anunciando que Jesus é o Único Nome, dado debaixo do céu, pelo qual devemos ser salvos.